Nos recém acabamos de ler o livro, A Hora da Estrela escrita por Clarice Lispector. Nesse livro o narrador Rodrigo S.M. faz um grito para o mundo respeito da nordestina Macabéa. Rodrigo fala, “O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moca entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida. Porque há o direito ao grito. Então eu grito... e preciso falar dessa nordestina senão sufoco (Lispector, 15,17). Então esse livro foi escrito para chamar atenção e fazer uma critica da classe alta. Macabéa é da classe baixa e está gritando, mas a classe alta não está escutando.
Um dos títulos dado no início do livro era, “Saída discreta pela porta dos fundos” (Lispector, 8). Isso alude à consciência pesada do intelectual diante a pobreza. Na página 78 Macabéa não sabe responder da pergunta que Gloria faz quando ela fala, “você pensa no teu futuro?” Macabéa deve ter percebido que seu único futuro era a morte. Então um comentário feito por Vilma Arêas no livro Clarice Lispector com a ponta dos dedos fala que, “Clarice no desafia a interpretar, decerto aludem à falta de saída da classe das Macabéas (Arêas, 87). Então esse crítico realmente mostra que existe tanta pobreza no mundo e não é para mostrar só isso, é para revelar que alguém pobre, como Macabéa, nunca pode sair da pobreza. Se nascesse pobre, você ficaria pobre até a morte.
Então o grito tem varias propósitos para os que lêem. Umas delas são de mostrar a desigualdade social, pobreza, espaço entre a classe alta e baixa, a violência social que existe, e os estereótipos do homem e mulher e desigualdade do sexo. Todos, como um grito só, estão fazendo uma forte crítica da classe alta e está pedindo essa classe a se mudar para ter um bem-estar de todo o mundo.
Eu também espero isso.
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