Estou fazendo um Blog para uma aula de Portuguese que tenho no BYU. Entao esse conjunto de citacoes vai virar como meu livro de citacoes. Cada semena eu devo escrever uma citacao ou passagem que achou notavel e depois escrever algum tipo de comentario analitico sobre a passagem. Tenho que fazer pelo menos 13 "Posts" durante o semestre. Agora, vamos ver como vai ficar. Fica a vontade em fazer comentarios ou ler para ver os passagens que eu mais gosto durante o semestre.

Friday, April 8, 2011

Eles eram muitos cavalos


Luiz Ruffato
Último capítulo – 68 – Cardápio

“{- Mulher... ô mulher...                     
- Ahn?
- Você ouviu?                                     
- Ahn?
- Ouviu?                                             
- O quê?
- Shshshiuuu...                        
- Ahn?
- Ouviu?
(Pausa)
- Parece... parece que tem alguém gemendo...
-É...
- Santo Deus!
- Shshshiuuu.. Fala baixo!
- Não vamos ajudar?
- Ficou doida?
- Mas... tá aqui...  bem na porta...
- Fica quieta!
- Ai, meu Deus!
(Pausa)
- Deve ter sido facada... pelo jeito...
- E a gente não vai fazer nada?
- Fazer? Fazer o quê, mulher? Fica quieta... E se tem alguém lá fora? de tocaia?
(Pausa)
- Parou...
- O quê?
- Parece que parou...
- O quê?
- A gemeção...
(Pausa)
- É... Parou mesmo... Vamos lá agora?
- Não!
- Por quê?
- Porque... porque ainda pode ter alguem lá... E aí?  Melhor dormir... Vai... vira pro canto... vira pro canto e dorme... Amanhã... amanhã a gente vê... Amanhã a gente fica sabendo... Dorme... vai...}” (Ruffato, 147-148).

Esse último passagem e capítulo têm uma mensagem central do texto.  Esse conto é muito pessimista e mostra a fragmentação da sociedade.  Não é coisa nacional porque nem todos participam.  Todo o mundo tem seu próprio canto e não pode mudar daquele canto.  Não existe mais caridade é só se preocupe com você mesmo e mais nada.  Olhe para o bem-estar de si mesmo para não se desenvolver na vida dos outros.  Pois no conto explica que tem alguém no outro lado da porta, mas eles não o ajudem.  Eles não querem fazer o risco de se morrer também porque parece que a pessoa foi facada e estava morrendo.  Mas, em vez de ver e se desenvolver para talvez salvar a pessoa eles acharem era melhor fazer nada e salvar si mesmos.  Que orgulho isso mostra e a desconexão aos outros.  Mas ainda vemos isso hoje.  Por exemplo, quando alguém está caminhando e seus livros caiam na terra, pode ver que quase ninguém ajuda ou ofereça.  É raro ver alguém oferecer ajuda então essa fragmentação ainda existe hoje no mundo.

Como nós vamos responder?  Devemos pelo menos oferecer ajuda.  Talvez nesse conto a pessoa nem fosse facada e só está precisando alguém ajudar ou se eles apareceram talvez eles pudessem para a situação.  Nós não devemos fazer nada, é melhor oferecer e talvez ajudar do que deixar algo mal acontecer.  Não vai machucar ninguém a se oferecer ajuda.  Devemos conectar com os outros e sair de nosso (comfort zone) algumas vezes para que o mundo seja melhor.  Vamos agir agora!

Friday, April 1, 2011

Literatura Marginal


Conto: Terrorismo literário (Ferrez)

Então a Literatura Marginal é algo desconhecido para as elites, ricos, e os da classe alta.  Pois eles não querem o ler, mas as tentativas dos marginais vão ser ouvidas, pois eles não batem, “na porta para alguém abrir, [eles arrombam] a porta e [entram]” (Ferrez, 10).  Eles como pessoas marginais vão mostrar que eles são a maioria, mas não por meio de capoeira, mas agora pelo regimento “com a palavra” (9).  Hoje a pratica da dança, ou seja, capoeira não é a maneira de mostra isso, mas pela palavra, porque a palavra é poder.  Eles estão cansados de serem só apenas as figuras das reportagens, mas quer ficar no meio, no centro das coisas.  Há uma, “ciclo de mentira que existe dos ‘direitos iguais’, da farsa do ‘todos são livres’” (10).  Eles estão tentando mudar essa fita e quebra esse ciclo de vida.  

Em minha opinião vemos nos Estados Unidos e falamos que existe ‘liberdade’ e ‘igualdade’ e ‘justiça para todos’, mas sabemos que isso não é a cem por cento a verdade.  Porque quem tem dinheiro não é igual aquele que não tem.  Por exemplo, para conseguir qualquer tipo de emprego eu acredito que quem vai consegui-lo é alguém que tem, mas dinheiro e conhece mais pessoas porque sua influencia é maior na sociedade.  Não é justo isso, mas vemos isso cada dia.  Isso mostrar não só apenas a desigualdade aqui, mas no Brasil também e a literatura marginal está fazendo esse mesmo chama.  O que eles fazem, “é tentar explicar, mas a gente fica na tentativa, pois que não reina nem o começo da verdade absoluta” (13). 

O Grito


Nos recém acabamos de ler o livro, A Hora da Estrela escrita por Clarice Lispector.  Nesse livro o narrador Rodrigo S.M. faz um grito para o mundo respeito da nordestina Macabéa.  Rodrigo fala, “O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moca entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida. Porque há o direito ao grito. Então eu grito... e preciso falar dessa nordestina senão sufoco (Lispector, 15,17). Então esse livro foi escrito para chamar atenção e fazer uma critica da classe alta. Macabéa é da classe baixa e está gritando, mas a classe alta não está escutando. 

Um dos títulos dado no início do livro era, “Saída discreta pela porta dos fundos” (Lispector, 8).  Isso alude à consciência pesada do intelectual diante a pobreza.  Na página 78 Macabéa não sabe responder da pergunta que Gloria faz quando ela fala, “você pensa no teu futuro?” Macabéa deve ter percebido que seu único futuro era a morte.  Então um comentário feito por Vilma Arêas no livro Clarice Lispector com a ponta dos dedos fala que, “Clarice no desafia a interpretar, decerto aludem à falta de saída da classe das Macabéas (Arêas, 87). Então esse crítico realmente mostra que existe tanta pobreza no mundo e não é para mostrar só isso, é para revelar que alguém pobre, como Macabéa, nunca pode sair da pobreza. Se nascesse pobre, você ficaria pobre até a morte.

Então o grito tem varias propósitos para os que lêem.  Umas delas são de mostrar a desigualdade social, pobreza, espaço entre a classe alta e baixa, a violência social que existe, e os estereótipos do homem e mulher e desigualdade do sexo.  Todos, como um grito só, estão fazendo uma forte crítica da classe alta e está pedindo essa classe a se mudar para ter um bem-estar de todo o mundo. 

Eu também espero isso.

Friday, March 11, 2011

Poesia? O que é?

Falamos em aula o significado da poesia e em minha opinião pode ser qualquer maneira de se expressar.  A maioria da vezes é através de palavras, mas pode ser de forma diferente.  Poesia concreta é realismo total, tem responsabilidade integral perante a linguagem, e arte geral da palavra.  Na aula foi falada que é texto anti-útil com fins estéticos, ênfase na forma, com texto que chama atenção, e tem uma mensagem.  É uma representação da língua.  
O poema que chamou mais atenção para mim foi o pluvial/fluvial.  Eu gostei tanto desse poema porque as palavras estão conectadas e quase escritas o mesmo então dá para fazer um foto com as palavras.  No poema dá para ler pluvial acima ↕ para baixo e como se fosse chuva caindo do céu à direita para esquerda.  A palavra começa a diminuir quando chega para a fluvial, pois quando chuva cai na terra entra num rio e não dá para ver mais a pluvial, pois troca a ser um fluvial.   Fluvial pode ser lido na melhor maneira no jeito normal, direita para esquerda, mas começa por baixo e ler para acima.  Pois um fluvial pode ser maior quando tem mais pluvial, mas chega um ponto em que a fluvial não pode subir mais e no poema dá para ver a palavra diminuindo enquanto vai para acima.  Um fluvial é como água correndo lateral ↔ como numa a palavra está escrita e representa um rio ou riacho.  Esse rio pode encher com água e se formar uma enchente, mas nunca vai até o céu como dá para ver no poema.  Então acho esse poema é muito interessante, pois mostra a relação entre chuva e água na terra.  É como o (Water Cycle), pois tem precipitação e evaporação e os dois estão tão ligados. Esse poema mostra isso num jeito engraçado com palavras mais numa relação real e científica.

Morte e a Vida Severina


Eu gostei muito esse conto escrito por João Cabral de Melo Neto porque faz e ajuda todos nos lembra a importância da vida que temos.  Só para fazer um resumo rapidinho, um retirante Severino, está procurando esperança e uma vida melhor, pois ele mora num sertão.  Ele segue um rio, pois “morte é tanta” naquele lugar no sertão e a água é uma maneira de lutar contra a morte, pois ainda ele procura uma profissão para se sustentar.  Ele encontra uma mulher que reza em favor para todo o mundo para sua profissão, mas ainda ele não acha emprego.  Algo interessante é que ele encontra essa mulher, e uma mulher é uma representação de vida.  Então duas vezes já ele está influenciado pela água e segunda pela mulher.  Ele fica triste por não encontrar trabalho e começa pensar em se suicidar.  “Seu José, mestre carpina, que diferença faria se em vez de continuar tomasse a melhor saída: a de saltar, numa noite, fora da ponte de da vida?”  Mas uma vez é bom observar que ele está ao lado do rio quando uma mulher grita que seu filho nasceu.  Ela fala, “... não sabeis que vosso filho é chegado?”  Todo o mundo agora traz tantos presentes para ele, um ato da comunidade para mostrar caridade, e todos falam da beleza de seu filho.  Uma estrofe mostra que, “Belo porque é uma porta abrindo-se em mais saídas.” E ter um filho deixa uma pessoa com mais vontade de se viver.  Dá razão para viver se pelo menos é cuidar de seu filho.  Então vida é a resposta de nossos problemas e dificuldades.  E de só pensar que temos que contar nossas bênçãos é uma maneira de sair da depressão.  Neto escreve, “E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida.”  Então durante esse conto inteiro está revelando esse ponto.  Primeiro pela representação da água e a vida que traz, segundo com a mulher que representa vida mesmo, e terceiro com o nascimento de seu filho.  Eu gostei muito desse conto porque eu recém fiquei sabendo que minha esposa está grávida e vai ter um filho.  Enquanto estou na faculdade eu fico com muita depressão muitas vezes pelos exames e provas que tenho, mas agora como essa noticia estou com mais animo para estudar, pois tenho um filho para se cuidar.  Essa novidade me deixou muito feliz, pois agora eu tenho mais necessidade viver e mostrar para meu filho como crescer e encontrar a felicidade.

Thursday, February 24, 2011

Adriana Lisboa

Assisti um discurso feito por Adriana Lisboa meio dia no dia 18 de Fevereiro.  Era no HBLL Library Auditorium e foi chamada, “Adriana Lisboa: a Reading and Conversation on World Literature.” 
Achei muito interessante o discurso que ela fez.  Depois do converso dos três livros que eram Symphony in White, Hut of falling persimons, and Crow Blue eu tinha vontade a ler e conhecer os caracteres e entrar na historia.
Ela falou que muitas vezes pessoas falam de si mesma todo o dia em vez de ser aberto e fica sem orgulho.  Claro que alguém pode nascer num lugar, mas não deve favor-o.  Durante nosso tempo nessa vida é para sair de nossos lugares tranquilos onde sentimos satisfeitos, pois vai abrir mais portas para agente entrar e conhecer mais na vida.  O mundo é diverso e tem tantas surpresas para nos, mas devemos fazer algo para explorar as riquezas perdidas na terra.  É para tomar riscos em nossas vidas.
Ela escreveu muito sobre “otherness” e sua influencia.  Eu não quero falar de todos os três livros, mas um que me deixou desejoso a ler foi Symphony in White.  No livro tem duas irmãs que são estrangeiras na sua própria família por causa da ditadura na aquela época.  Elas tinham que ficar em silencio e até uma irmã falou que ela já estava com saco cheio de ficar quieto.  Então uma irmã viu algo que não era para ela ver, mas mudou sua vida.  Uma porta estava meio aberta e ela começou ficar triste por causa de uma razão que Adriana não falou.  –Isso me deu tanto vontade a ler o livro por mi mesmo e saber o que vai acontecer. 
Em fim nos não devemos “give into stereotypes”, mas fica sem pre-justiça para o mundo para realmente conhecer muitos mistérios que podem ser abertos para nos atrás de muitas portas.