Dessa semana fiz três entradas para meu livro. Dois do livro de Iracema e um para o crédito extra do filme Fados. Aproveita-se!
“Iracema curte dor, como nunca sentiu; parece que lhe exaurem a vida; mas os seios vão-se intumescendo; apojaram afinal, e o leite, ainda rubro do sangue de que se formou, esguicha.
A feliz mãe arroja de si os cachorrinhos, e cheia de júbilo mata a fome ao filho. Ele é agora duas vezes filho de sua dor, nascido dela e também nutrido.” Capítulo 31
Nesse conto que selecionei queria mostrar que Iracema tinha que sofrer até duas vezes bem graves para sustentar seu filho. Primeiro quando Moacir nasceu e também quando ele queria nutrir seu filho. Para ela fazer isso e salvar seu filho ela tinha que se esforçar muito e o nenê continuou a sobreviver, mas ela não podia durar para sempre em ficar com tanto dor que ela morreu. Então ela deu a tentativa a mostrar que os índios poderiam morar juntos com os portugueses para um tempinho, mas para isso acontecer os índios tem que sofrer muito. Enquanto eles viveram juntos ela começou a ser cada vez mais triste. Então em vez de sofrer ainda mais era mais fácil ela aceitar que isso não poderia durar e ela morreu para representar que os relacionamentos entre índio e português nunca sairá bem e sempre haverá problemas. Por fim os índios não poderiam e não queriam sofrer tanto em viver juntos com os portugueses então era mais fácil aceitar seu (roll) como uma raça inferior em vez de tentar ser fortes com os portugueses com toda sua tecnologia e enfermidade da doença. É uma clara referência à submissão do indígena ao colonizador português.
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